A moça ao lado hoje acordou um pouco piromaníaca.
Com vontade de passear por aí com um rastro de pólvora atrás de si,
borrifando lufadas de gasolina pelas ruas.
Faiscante,
em curto-circuito.
A deitar pelo chão pequeninas centelhas elétricas que,
como chuviscos de final de tarde,
mal deixam vestígios aonde caem.
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