Ah, a doce agonia das páginas não-escritas me paralisa.
Mãos cálidas e pacientes me laçam, atando com silêncios de cetim as palavras que eu não digo, as frases que eu não escrevo.
Essas páginas hoje não me assombram mais. Me equilibro lânguida nas tétricas dicotomias do sim e do não.
Vou me tornando especialista nas tais catástrofes serenas. Aprendo a esperar.
Aprendo?
Espero aprender.
Esta agonia do prestes, tão fecunda e encerrada em si mesma, me paralisa e me liberta.
Espero, pousada sobre o dorso escuro da noite, a minha própria partícula de noite cintilar.
Ela certamente cintila, moça.
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E.
?
ResponderExcluiras poesias desse about to happen, o aboutness dessas doces agonias. gostei Isadora, gostei.
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