não há retorno
deste ponto da estrada
da minha língua
ouve-se o retinir
metálico do teu dorso
desperto de montaria
e o eco vagido de cabritos
degolados
não há retorno
deste ponto:
tome
aquelas
rotas de viagem
repletas de penugem
para
onde jurei
nunca mais
voltar
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