Os dentes dela a baterem-se em duelo impõem uma contenção à língua que espreita, viperina, aguardando a aproximação de sua presa. Os olhos semi-cerrados, febris, pendem sobre os seus ângulos de tigresa e o peito em brasa sobe, encrespando-se de muda antecipação.
De súbito, ela salta - premida de desejo, resfolegando suavemente em uma elegância voraz de que só ela mesma é capaz.
enfim, a sobremesa.
Gulosa ela.
ResponderExcluirrs
E.
O que seria não, a sobremesa?
ResponderExcluirO que seria não, a sobremesa? [2]
ResponderExcluirBoa pergunta.
texto condimentado para palatos apurados :)
ResponderExcluirgostei de ter passado por aqui. parabéns pelo teu espaço.
um beijo!