Desencaixotando Rita

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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Outono excessivo

na geografia impossível em que me situo,

um fio de luz brilha na deriva solvente do escuro






e meus continentes movem-se de lugar

4 comentários:

  1. sou mais daqueles que se guiam antes pelo que se firma abaixo dos pés que pelo posicionamento ante o absoluto... nesse caso eu diria que meus continentes são o próprio lugar, que por isso não muda. Pragmatismo de coloração mais cinza que a sua sensibilidade, para a qual também os raios de sol que incidem em determinada época do ano fazem do chão que se pisa terra distinta daquela quando os olhos viam outras luzes.

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  2. ótimo, muito mesmo!

    ei, obrigado sempre pela visita e palavras...

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  3. as estações do homem.
    mesmo que em outonos intermináveis e meteorologias plúmbeas, os continentes movem-se: as placas têm alma.
    abraço. rita!

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  4. Rita, seus olhos realmente causam essas impressões... Acostume-se. rs
    Às vezes olho nos olhos do Thomas (agora do Edgar também) e lembro de você...
    E devo acrescentar: Seus olhos me lembram o outono também... Folhas outonais... =)

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