abre-se
no maço de cartas
um destino
em copas floridas
um império de coisas
que
sangram
e substâncias
oblíquas
essa vontade de mergulhar
irremediavelmente
no outro
sem tomar fôlego,
pé
um distanciamento da
superfície
um desatino
me aguarda
enquanto lambo
dedos
de fogo
até que adentrem
a garganta
e o peito
desguarnecido
a natureza do beijo
me esgota
novamente
em puros lírios
sofro sangro
os dias
para que eu
nunca
esqueça
para que tu não te esqueças
dos trilhos, para que aceites
o destino que esquadrinho
sem
pestanejar
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentam por aí...